
A torcida que tanto apoiou o líder do Campeonato Brasileiro sofreu um racha justamente na reta final da competição. A Geral do Grêmio está dividida. A insatisfação de integrantes do grupo faz nascer uma espécie de movimento separatista dentro da torcida. Eles querem criar um novo núcleo, que seria localizado atrás do outro gol, à esquerda das cabines de imprensa, e receberia o nome de Geral Independente. Já no jogo contra o Sport, dia 23, o Tricolor pode viver uma situação inusitada: em caso de gol, ter duas avalanches.
Duas questões estariam no centro do racha. Primeiro, o suposto beneficiamento, por parte da diretoria, à cúpula da Geral. Não se trata de uma torcida organizada. Os integrantes são associados ao clube. Mesmo assim, haveria distribuição de ingressos pela administração do Grêmio. A insatisfação do grupo dissidente teria fruto na repartição dos bilhetes. Pela internet, circulam acusações de que líderes da Geral estejam vendendo parte das entradas. Eles negam, assim como o clube nega que distribua ingressos. O segundo ponto, decorrente do primeiro, é o apoio da torcida na eleição presidencial de sábado. Como o grupo é composto por sócios, eles terão peso decisivo no pleito. Antônio Vicente Martins, o candidato apoiado pelo presidente Paulo Odone, tem o apoio da Geral. Duda Kroeff começa a ser apoiado pela nova torcida.
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